A Revolução da Telemedicina em 2025: Transformando a Prática Médica e a Educação

A Revolução da Telemedicina em 2025: Transformando a Prática Médica e a Educação

A telemedicina tem se consolidado como uma solução prática e eficiente para pacientes e profissionais de saúde, especialmente em áreas remotas ou com acesso limitado a serviços médicos. Em 2025, espera-se que novas plataformas aprimorem ainda mais a experiência das consultas remotas, ampliando o alcance e a eficácia dos atendimentos em saúde

Avanços Tecnológicos e Expansão da Telemedicina

De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), apenas em 2023, a telemedicina já havia alcançado 30 milhões de atendimentos no Brasil Esse crescimento é impulsionado por avanços tecnológicos, como a implementação da rede 5G e o uso de big data, que permitem conexões mais rápidas e estáveis, além de análises de dados mais precisas para diagnósticos e tratamentos. Especialidades como a psiquiatria têm se beneficiado significativamente da telemedicina, uma vez que nem sempre exigem exames físicos presenciais. Isso facilita o acesso de pacientes a profissionais qualificados, independentemente da localização geográfica, promovendo uma maior flexibilidade e continuidade no cuidado à saúde mental.

A Revolução da Telemedicina em 2025: Transformando a Prática Médica e a Educação
Mãe com criança no colo usando inalador fazendo atendimento por telemedicina pelo notebook com médico

Depoimentos de Profissionais de Saúde

Uma pesquisa com 1.183 médicos de São Paulo e do Maranhão revelou que os diversos usos da telemedicina, impulsionados pela pandemia de COVID-19, tendem a permanecer no sistema de saúde brasileiro. Segundo os pesquisadores da USP, UFMA e Queen Mary University of London, a tecnologia teve papel essencial ao facilitar o trabalho médico, especialmente na discussão de casos clínicos, reuniões de serviço e capacitação profissional. A pesquisa destaca que a telemedicina não se resume a consultas online, mas inclui também atividades como treinamentos, definição de protocolos e decisões clínicas compartilhadas.

Os médicos envolvidos no estudo destacam que a telemedicina trouxe avanços significativos.
Entretanto, eles reforçam a necessidade de critérios claros e de uma regulação adequada para seu uso.

O professor Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina da USP e autor do artigo “The multiple uses of telemedicine during the pandemic: the evidence from a cross-sectional survey of medical doctors in Brazil”, ressalta que a tecnologia “veio para ficar”.
Além disso, ele alerta que o atendimento remoto nem sempre garante qualidade, sobretudo em determinadas especialidades e contextos.

Porém, a experiência durante a pandemia mostrou seu valor: a telemedicina conectou especialistas, facilitou o compartilhamento de conhecimento e manteve o cuidado à distância.
Como resultado, essa prática também contribuiu para a atualização contínua dos profissionais de saúde.

Adequação dos Cursos de Medicina à Telemedicina

Devido à crescente demanda por serviços de telemedicina, as faculdades de medicina adaptam seus currículos.
Agora, elas incluem disciplinas sobre saúde digital e atendimentos remotos.
Além disso, cursos online especializados — como os oferecidos pela Universidad Central de Venezuela — capacitam profissionais de saúde no uso de ferramentas informáticas aplicadas à medicina.
Assim, esses especialistas conseguem ampliar e otimizar o suporte a distância, garantindo maior qualidade no atendimento.

A Revolução da Telemedicina em 2025: Transformando a Prática Médica e a Educação
Paciente fazendo consulta por médica pela tela do notebook

Além disso, universidades e instituições lançam programas de pós-graduação em saúde digital e telemedicina.
Dessa forma, capacitam profissionais com habilidades avançadas na gestão e na implementação de tecnologias de saúde digital.
Consequentemente, garantem um atendimento de qualidade, sempre alinhado às tendências do mercado.

A telemedicina está transformando a prática médica, tornando os serviços de saúde mais acessíveis e eficientes. Com o avanço tecnológico e a adaptação dos currículos médicos, espera-se que, em 2025, ela esteja plenamente integrada ao sistema de saúde, beneficiando pacientes e profissionais globalmente.

Jamil Ribeiro Cade

Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá (MG) em 2004; Residência Médica em Cirurgia Geral e Coloproctologia pela Casa de Saúde Santa Marcelina (SP); Pós-graduação latu sensu Complementação especializada em fisiologia anal pelo Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (SP); membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Colégio Brasileiro de Cirurgia; Médico assistente do Serviço de Coloproctologia e do Departamento de Cirurgia Geral do Hospital Santa Marcelina e médico assistente colaborador da Disciplina de Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP); Professor das disciplinas de Semiologia e Propedêutica Médica e Cirurgia Geral do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina; Mestre em Ciências em Gastoenterologia HCFMUSP (2015); Doutor em Ciências em Gastroenterologia HCFMUSP (2020); Pós doutorando da Universidade de São Paulo; Medico do Setor de Motilidade Digestiva Baixa e Anuscopia do Fleury. Linhas de pesquisa em assoalho pélvico e fisiologia colorretoanal

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